utilização da urna eletrônica, reconhece e testemunha a conquista que ela representa. Diferentemente do período em que o voto era em papel, não há nenhuma confirmação de uma única fraude nesse período, e mais, não houve sequer uma única suspeita fundamentada nesse longo ¼ de século. Nosso objetivo, enquanto sociedade é continuarmos defendendo a democracia, a segurança nos processos eleitorais, sem negar ou combater os avanços já conseguidos.”
Mesmo após o parecer contrário, a PEC foi encaminhada à votação na Câmara dos Deputados, em 10 de agosto de 2021. Para sua aprovação, seriam necessários 308 votos, mas obteve 229 votos e foi arquivada.
Para o Ministro Gilmar Mendes, a apresentação de uma PEC para a realização da impressão do voto foi além da desconfiança no processo eleitoral: “o problema é o ambiente político que se criou, que leva a uma discussão de alguns que não estão interessados em só colocar em dúvida o sistema eleitoral, mas em criar uma insegurança jurídica a ponto de contestar o resultado das eleições. Se esse é o propósito e se isso está se materializando na votação dessa PEC, ela não é boa.”