seu teclado, como os de telefone, cuja disposição numérica é diferente da utilizada nos teclados de computador.
“Todas as soluções que pensávamos, submetíamos ao crivo: o quanto isso vai ajudar ou atrapalhar o eleitor? E para nós, o conceito eleitor, era todos, independente da sua capacidade, dificuldade, formação, tinha que ser todos! Principalmente para atender ao requisito de utilizar, ao máximo, os votos úteis, a representação do voto do eleitor”, afirma Catsumi.
Como já informado, o eleitor com maior grau de dificuldade fazia a associação por imagens. Para ajudá-lo, pensaram no uso de uma tela, que pudesse mostrar a imagem do candidato ou do partido político.
O uso de uma tela monocromática foi definido por questões de orçamento. Naquela época, uma tela colorida era muito cara e possuía resolução inferior.
“Quando levantamos o custo de adotar uma tela colorida, além de ter uma resolução baixa, ela custaria quase todo o orçamento que nós tínhamos para desenvolver todo o sistema, por isso a tela adotada foi monocromática, mas com resolução suficiente para apresentar uma foto, do candidato ou da legenda”, lembra Catsumi.