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informação possível, até mesmo saber que tipo de operações o eleitor fazia de forma consciente ou inconsciente.

No estudo apresentado, a solução: independentemente do nível acadêmico, quase 100% do eleitorado era capaz de identificar ou reconhecer números.

Mesmo os analfabetos conseguem pagar suas contas, pagar Ônibus, fazer compras, conferir troco. O número é universal. Todos conhecem.

Infelizmente, o estudo também apontava questões preocupantes: alguns eleitores não sabiam exatamente o que cada número representava, não eram capazes de entender, por exemplo, que dois é um algarismo que representa mais do que o ume menos do que o três. Esse grupo de eleitores memorizava os números na forma de imagens.

Chegaram ao acordo de que o equipamento deveria coletar o voto através de números, sem simbolizar algo quantitativo.

E que teclado utilizar? Recorreram novamente ao estudo solicitado. E a solução estava, mais uma vez, descrita ali: por maior que fosse a dificuldade do eleitor, ele sabia fazer ligações telefônicas.

Começando a ganhar forma, o CEV agora já tinha idealizado

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