cantim atacará seu adversario desarmado; nem Pojucan precisa da lança. Ataca tu, Jaguarê, que não tens confiança em teu braço; o de Pojucan basta para te prostrar.
— O orgulho te cega, guerreiro chefe. A lança conhece Jaguarê que a inventou e lhe obedece como o arpão á corda do pescador. Aperta-a bem em tua mão robusta e Jaguarê estará duas vezes mais armado do que tu, que não sabes manejal-a.
O chefe tocantim cruzou os braços.
— Toma a lança, Pojucan, si não queres que te chame covarde; pois tu sabes que Jaguarê não te matará desarmado, mas te abandonará como indigno de combater com o filho do maior guerreiro araguaya, o grande Camacan.
O chefe tocantim arrojou-se contra Jaguarê, que travou-lhe dos pulsos, e outra vez os dois campeões ficaram immoveis.
A noite veiu achal-os na mesma posição.
Três vezes cessaram a luta e de novo a travaram. Mas, afinal, se convenceram de que nenhum derrubaria o outro.
Então Pojucan disse: