— Guerreiro araguaya, é preciso acabar o combate. A terra não chega para dois guerreiros como nós. Finca no chão a lança e caminhemos até á margem do rio. Aquelle que primeiro chegar, será o senhor da lança e da vida do outro.
Assim fizeram os dois campeões. Chegados á margem do rio, dispararam a corrida. Ao mesmo tempo a mão de ambos tocou a haste da lança; mas Jaguarê, arremessado pelo impeto da desfilada, não pôde arrancar a arma que ficou na mão de Pojucan.
O guerreiro chefe enrista desdenhosamente a lança e caminha para Jaguarê.
Não vai como o guerreiro que marcha ao combate, mas como o matador que se prepara para immolar a victima.
— Guerreiro chefe, Jaguarê não te quer matar como a serpente que ataca o descuidado caçador. Dez vezes já si quizesse elle te houvera ferido com tua própria mão.
— Abandona a gloria do guerreiro, que