arco da nação araguaya, ornado nas pontas, das pennas vermelhas da arara.
E' a insignia do chefe dos guerreiros, a qual Camacan, pai de Jaguarê, conquistou na mocidade e ainda a conserva, pois ninguem ousa disputal-a.
Eil-o, o velho chefe, embaixo do arco, que sua mão tantas vezes brandiu na guerra. Em pé, arrimado ao invencível tacape, elle dirige a festa.
De um e outro lado da vasta ocara, está a multidão dos guerreiros, collocados por sua ordem; primeiro, os chefes das tabas; depois, os varões; por ultimo, os moços guerreiros.
Vêm depois os jovens caçadores que já deixaram a oca materna e estão impacientes de ganhar por suas proezas a honra de serem admittidos entre os guerreiros.
Mas para isso têm de passar pelas provas, e sua juventude não lhes consente ainda a robustez, que tamanho esforço demanda.
Todos invejam a gloria de Jaguarê, que hontem era o primeiro entre elles e hoje ali está disputando a fama aos mais valentes guerreiros.