UBIRAJARA
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Por detraz da estacada apinham-se as mulheres, que, segundo o rito patrio, não pódem ser admittidas nas festas guerreiras.

De longe acompanham silenciosas, com os olhos, as velhas aos filhos, as esposas aos seus guerreiros e as virgens aos noivos.

Exultam quando ouvem celebrar as façanhas dos seus; mas não ousam murmurar uma palavra.

Entre ellas está Jandyra, a doce virgem, cujos negros olhos não se cançam de admirar Jaguarê, seu futuro senhor.

Já lhe tarda o momento de ver acclamar guerreiro ao joven caçador, para ter a felicidade de servil-o como escrava na paz e acompanhal-o como esposa ao combate.

No centro da ocara ergue-se Jaguarê.

Defronte delle, Pojucan, no corpo que a ferida não abateu, mostra a grande alma, serena em face dos inimigos.

Camacan troou a inubia para ordenar silencio e o filho começou:

— Guerreiros araguayas, ouvi a minha historia de guerra.

«Depois que Jaguarê soffreu as provas