«Mais uma vez o grande guerreiro investiu com o bote armado; e a lança, escrava de Jaguarê, cravou o peito do inimigo.
«Elle caiu, o guerreiro chefe, o grande varão dos tocantins, o valente dos valentes, Pojucan, o feroz matador de gente.
«E Jaguarê, brandindo a arma da victoria, bradou:
«Eu sou Ubirajara, o senhor da lança, que venceu o primeiro guerreiro dos guerreiros de Tupan.
— Eu sou Ubirajara, o senhor da lança, o guerreiro terrível que tem por arma uma serpente».
O trocano ribombou, derramando longe, pela amplidão dos valles e pelos echos das montanhas, a pocema do triumpho.
Os tacapes, vibrados pela mão pujante dos guerreiros, bateram nos largos escudos retinindo.
Mas a voz possante da multidão dos guerreiros cobriu o immenso rumor, clamando:
— Tu és Ubirajara, o senhor da lança,