Então a grande velha descarnada avançou, escarranchada sobre a vassoura. Outra correu atrás dela, com os grossos cabelos ao vento; e outra ainda – até que uma longa cauda de mulheres esguedelhadas, com o peito nu, grande cendal branco voando ao vento, começou a girar em torno da mesa, lamentável com um mover de braços abertos semelhantes a um bater de asas cansadas. Deram assim uma volta lenta – até que, parando diante da tripeça vazia, a grande velha estacou, e erguendo os braços lançou uma invocação:
S. Marcos te amarque,
S. Manços te amanse,
A Graça te fique,
A Hóstia te pique!
Sempre que me vires
Em mim te remires,
E quanto me não vires
Contra mim suspires!
E soturnamente toda a turba gemeu, com a cadência de um martelo que cai na bigorna:
S. Marcos te amarque,
S. Manços te amanse!
Subitamente a grande fila de mulheres largou numa correria, onde os cabelos se misturavam, as saias meio rotas se espedaçavam, clamando, uivando. desesperadamente: