Assim pensando, caminhava Cristóvão. Todo o dia caminhou. Desde a véspera não tivera pão, nem água: - e ao fim do dia, sentado numa pedra à beira do caminho, ele pensava onde encontraria o pão dessa ceia. O sítio em torno era deserto e triste. Nenhum caminho conduzia a moradas humanas. Ao lado, estendia-se uma grande lagoa dourada. Altos canaviais erguiam as suas maçarocas negras. E a água parecia dourada, tocada do sol que descia. Um bando de patos bravos voava no alto. E o silêncio era triste e profundo.
Cristóvão ia seguir, marchar, quando o rumor de uma cavalgada ressoou ao longe, e uma comitiva apareceu, caminhando com lentidão. Dois besteiros a pé, marchavam na frente. Um servo trazia molhos de archotes, para a primeira