derramar nas mãos; um pajem desembaraçava-o de sua lança; outro marchava adiante, com uma tocha de cera; - e o cavaleiro, com o seu elmo na mão, sacudindo os cabelos, lançava um nome sonoro de paladino, famoso já naquelas terras. Ou então era um peregrino, que os escudeiros levavam primeiro à cozinha, onde ele alargava o seu manto diante do lume, para o secar da umidade dos caminhos. Cristóvão segurava com respeito o seu bordão, de onde pendia uma cabaça. Em breve um capelão o conduzia às damas, a quem ele contava as suas jornadas, as maravilhas do Santo Sepulcro: - e Cristóvão esperava, para lhe beijar a orla da sua esclavina, que tocara no túmulo do Senhor.
Assim os anos passavam. O menino crescia – e agora começava a ser ensinado em tudo o que respeita às coisas da caça e às coisas da guerra. Todos os dias o monteador trazia cães, para completar a matilha do Senhor: e chegavam, às costas das mulas, caixas contendo armas tauxiadas, para o menino lhes aprender o manejo. Mas, por desejo da avó, que era dada às coisas do alegre saber, o menino passava longas horas com o capelão, que lhe ensinava a conhecer as letras, os números, a traçar o seu nome num pergaminho. Pouco a pouco, o menino perdera a sua curiosidade por Cristóvão. E já por vezes passava diante dele sem lhe