E uma estacada de vigas cercava o fosso, de água esverdeada. Nem um rumor saía das muralhas. Tudo parecia abandonado. De um dos lados, grandes rochas rolavam em desordem, para um precipício. Uma águia voava nas alturas.
Uma inquietação deteve os Jacques ante aquele silêncio sinistro. Alguns, pensando o castelo abandonado, gritavam que se seguisse. Outros falavam de o escalar. E Cristóvão, ao acaso, caminhou para a ponte levadiça. Mas, subitamente, as correntes rangeram, a ponte abateu, e das portas que se escancararam, um troço de cavaleiros saiu, de viseira baixa, a lança em riste, num grande galope e estridor de armaduras. Os Jacques recuaram em massa. Cristóvão estava só no planalto.
À frente dos cavaleiros, um, de grandes plumas brancas no elmo, a lança enristada, correu sobre ele. Cristóvão já não tinha a sua barra de ferro.
Mas correu a um pinheiro, agarrou-o às mãos ambas, arrancou-o da terra, e tomando-o como uma monstruosa vassoura, atirou-o num gesto de servo que varre, contra o cavaleiro e o cavalo, que rolaram, com um estampido de armas, embrulhados na rama densa. Num pulo Cristóvão empolgou o cavaleiro, e segurando-o entre os joelhos como uma criança débil, partiu-lhe as fivelas do elmo, descobriu uma cabeça lívida, uma espessa barba ruiva. Depois,