de ferro protegia. Os clarins dos cavaleiros tocavam furiosamente. Um relampejar de ferro enchia o ar, por entre o esvoaçar dos grandes penachos.
Os Jacques, tendo bem depressa quebrado o seu pobre armamento, arremessavam-se sobre os pescoços e garupas dos cavalos e derrubavam a braço o cavaleiro que, tombando com um grande ruído de armas, desaparecia, sob os braços armados de facas. Outros, com foices, abriam o ventre aos cavalos. Alguns cavaleiros combatiam a pé, fazendo largos círculos com as espadas: - e as pedras, que os Jacques lhes arremessavam, soavam furiosamente sobre o metal das couraças. Quatro grandes ceifeiros, caminhando a passo como num milharal maduro, iam, com um movimento regular, lançando as suas foices, que apanhavam os jarretes dos cavalos, levavam braços de onde se tinham desprendido as braceiras de ferro, apanhavam pelas gorjas guerreiros sem capacete. E no meio do combate, sem armas, como não querendo derrubar sangue, Cristóvão, esguedelhado, enorme, ia com os seus braços enormes arrancando cavaleiros das selas e atirando-os para o chão como fardos de ferragens. O sangue já lhe escorria, da face, do peito, através do seu saião de couro, retalhado em longas fendas. Os seus imensos brados faziam empinar os cavalos. Lançando mão aos montantes, quebrava-os como