para os cavaleiros, pedir a caridade para os seus pobres, quando por trás a turba gritou: “Para! para!” Os homens de armas, desenrolando uma longa linha de batalha, galopavam com as lanças enristadas contra a turba miserável. Com um brado, o velho mandou-os erguer os chuços, as foices, as lanças, fazendo uma sebe de ferro contra aquela pesada cavalaria, toda negra e de ferro, que fazia tremer o chão. Já chegavam, já Cristóvão sentia o arquejar dos cavalos – quando um grande, imenso clamor soou, e a confusa massa de ferro abateu sobre os Jacques, com um grande ruído de armas, furiosos golpes de montantes, cavando, com o peitoral em esporão dos cavalos, grandes sulcos entre os Jacques, que tombavam varados pelas lanças, decepados pelos espadões vibrados às duas mãos. A legião dos Jacques ficou separada em dois pedaços – com uma grande fenda no meio, toda cheia de cadáveres , espezinhados pelas patas dos grandes corcéis. E já esses dois pedaços corriam sobre o troço dos cavaleiros, quando este se separou em dois, fazendo face às duas alas dos Jacques e enchendo a planície com o clamor de duas batalhas. Peões, cavaleiros, misturados, faziam duas massas clamorosas, onde os chuços dos Jacques se quebravam contra as armaduras, a as longas clavas com puas dos cavaleiros esmagavam crânios, que apenas algum velho morrião