a força da ossatura, tinha o crânio quebrado, os braços moles como trapos, a arca do peito esmigalhada – e aquela arma terrível não era já nas mãos de Cristóvão, mais que uma tira de carne mole. Mas chegara à colina. Aí, em cada pinheiro tinha uma arma. E já se voltara, atirava as mãos a um tronco enorme para o desarraigar, quando uma flecha, varando-lhe o joelho, o abateu um momento, fazendo-o escorregar no declive úmido da colina. Então, num instante, um grande corcel negro veio sobre ele, uma lança faiscou – e Cristóvão ficou prostrado, imóvel, com uma espuma de sangue na boca.
Todos se tinham precipitado sobre ele, quando um clamor surgiu por trás. Eram os Jacques que se tinham reunido, e, guiados pelo frade, vinham contra aquele grupo de cavaleiros, entalados contra a colina, nas terras moles onde os pés dos cavalos se enterravam. Então os homens de lança voltaram rédeas, e fugiram entre a colina e os Jacques, de novo diretos à planície, juncada de mortos. Os Jacques bradavam vendo fugir os cavaleiros, e começaram a correr atrás deles, atirando as últimas flechas – arremessando mesmo por escárnios grossos torrões de terra lamacenta. Mas, vendo os peões assim expostos na planície, os cavaleiros deram um volta brusca, e abaterem-se contra os miseráveis. Foi uma grande