poção de gengibre, em Fevereiro sangrar na veia do peito, em Março pôr ventosa no fígado...
Por meio de ossos humanos, que o Mestre outrora, com grande risco, roubara num cemitério, e que guardava numa arca sob o leito, conheceu os segredos da estrutura humana: e ao ver uma caveira que nunca vira, e que o fez persignar-se para afastar o mau olhado, pensou, sem saber porquê, em Solena, no brilho do seu olhar, na sua pele tão macia e doce. Depois, diante dele, Mestre Porcalho uma noite matou um bácoro, e Gil conheceu as veias, os tendões, e o saco do estômago, onde «o ar penetrando decompõe os alimentos».