dos soldados, dos padres, aquele corpo que era de Deus, e espalhava Deus entre os homens.
A noite caíra, Cristóvão parou. E sentado sobre uma rocha, com grandes lágrimas sobre a face, olhava as estrelas que, uma a uma, marcavam os pontos do céu. Era ali, naquela altura, que ele habitava. Oh! se ele pudesse subir lá, e ver como era a sua face, e sentir a doçura da suas mãos! Por que não voltaria ele mais para consolar os pobres, secar as lágrimas, agasalhar as criancinhas, e nutrir as multidões? Agora, que todos o amavam, ninguém o prenderia: o caminho que ele seguisse seria juncado de rosas; os bispos, nas suas capas de ouro, cantando e balançando os incensadores, viriam ao seu encontro. E para o defender, os barões correriam, cobertos de ferro e com lanças nos seus grandes corcéis! Por que não voltava? Ele seguiria pelo mundo os seus passos ligeiros: a cada instante afastaria as silvas, que o não magoassem; com grandes brados espantaria os cães, que ladram às portas dos castelos: fardos que houvesse, com alegria ele os levaria; só ele, e mais ninguém, colheria os frutos para o Senhor, ou iria buscar a água às nascentes melhores. De noite, faria com rama uma cabana para o abrigar do vento mau: - e estenderia o seu braço, para que nele repousasse a sua cabeça cansada. E assim, pensando,