Longos dias são passados, e Cristóvão, na aldeia, é o servo de todos. As portas do convento nunca mais as transpôs: porque lá habitam a paz e a abundância, o celeiro está cheio de trigo, a adega está cheia de vinho, uma grande alegria e orgulho reinam nos corações – e para lá não iriam decerto os passos de Jesus, nem os seus a seguir o seu Senhor. Mas na aldeia há os velhos, os mendigos, os tristes, os órfãos, as viúvas; e a força dos seus braços pertence a esses, como o amor do seu coração, porque assim mandava o seu Senhor.
Simples e tímido, Cristóvão impõe os seus serviços: mas toda a fraqueza, que recorre à sua força, ganha a gratidão da sua alma. E pouco a pouco, sentindo nele um amparo, todos os fracos vieram a ele - de sorte que, desde