regimento para patrulhar a cidade.

Não! o regimento deita-se às 9 horas, para não apanhar o ar da noite. Quem vigia vagamente, sem cuidado e sem persistência, um dia cada semana, são os cabos de polícia. Ora os cabos de polícia são cidadãos que fazem este serviço obrigatória e gratuitamente. Isto é — cidadãos que têm o seu trabalho, a sua família, os seus deveres, sofrem ainda a obrigação de manter a tranquilidade de graça. Homens que não têm família, nem trabalho, de propósito para mais livremente poderem manter a ordem, que não têm outros deveres que não sejam esses, e que para isso são pagos — deitam-se às 8 horas da noite, depois de terem passeado desde as 8 horas da manhã. Oh bom senso! Oh pátria nossa!

O exército deste modo é uma ociosidade organizada!

Convém ao menos ter exército para o caso de uma revolta?

Nesse caso — o exército seria ainda inútil. Em Portugal o exército não se bate facilmente com o povo: o exército é uma porção de povo fardado. Em França o exército

é um mundo à parte, exilado nos seus quartéis e nos seus camps, com ideias, hábitos, sentimentos próprios, sem comunicação com o povo, chamando-lhe bourgeois e pekin, e não tendo dúvida alguma em o espingardear. Em Portugal