só contavam com a sua vitória e o extermínio dos malfeitores. Apesar disso, vagos receios vinham turvar-lhes a tranqüilidade.

Assim estavam quando da orla da mata virgem partiu um assovio estridente.

Eustáquio e o padre Jorge se olharam. Ambos tinham empalidecido. Quase tiveram medo.

Branca e a sua amiguinha os fitavam, esperando que eles exprimissem um juízo acerca do silvo.

— Um sinal! balbuciou o padre Jorge.

Ao pronunciar a última sílaba de "sinal", um outro assobio confundiu-se com a sua voz. A este silvo seguiu-se uma vozeria estrondosa. A algazarra era nos fundos da casa. Eustáquio tomou uma pistola e, passando pelo corredor central, chegou à cozinha. Nesse momento fortes pancadas fizeram tremer uma porta da cozinha que dava para o roseiral e que estava fechada, enquanto vários tiros estalavam da parte de fora.

Eustáquio ouviu também o ruído de estilhaços de vidro que caíram no chão da sala, donde acabava de sair.

— Oh! atacado por dous lados exclamou ele, engatilhando a pistola que empunhara.

A cousa vai mais rápida do que eu esperava, disse o padre Jorge, apresentando-se na cozinha.

— Vai! vai! repetiu Eustáquio em tom gutural. E depois, olhando espantado para o amigo, gritou:

— Estais ferido!

Pelo rosto do padre descia um fio vermelho.