do paraense. O miserável sentiu afrouxarem-se-lhe os músculos. Ajoelhou-se e caiu de frente sobre o ferido que estava por terra.
Na mesma ocasião uma pancada formidável descarregada pelo caboclo esmagou o crânio de outro inimigo, cujo companheiro restante fugiu para o lado dos fundos da habitação.
Senhor do campo, o paraense arrancou tranqüilamente um pedaço da camisa, rasgada na luta, e com ele limpou o sangue de alguns ferimentos leves que recebera.
Em seguida aproximou-se da janela ocupada por Eustáquio e o seu amigo e pediu-lhes água:
— Entre para beber, disse-lhe Eustáquio.
— E traga aquele desgraçado, acrescentou o sacerdote, indicando o malfeitor ferido, que gemia esforçando-se por livrar-se do cadáver que caíra sobre ele.
Um minuto depois, era o ferido deitado a um canto da sala principal da habitação pelo paraense, que fechou a porta que dava para fora, e, havendo saciado a sede causada pelo combate terrível em que ele tomara parte, contou a Eustáquio o que se tinha passado.
Estavam os paraenses e Ruperto assustados por causa dos estranhos assobios no momento em que viram se transformar a fisionomia dos novos engajados, que eles reputavam seus verdadeiros companheiros. Antes que pudessem servir-se das suas armas, foram atacados violentamente. Um dos paraenses caiu logo morto pelas mãos dos engajados convertidos em inimigos. Ruperto e os outros paraenses, mais ou menos feridos, foram forçados a recuar do lado dos fundos da habitação, onde principiara a luta, até o