paragens, deixando impressos os seus passos em uma trilha de cadáveres e de cinzas e fazendo fugir diante de si centenas de famílias expostas às suas crueldades, determinou guarnecer a sua morada, assim como o povoado de uma força militar, porém não encontrou soldados em S. João do Príncipe nem nas povoações vizinhas.

Só lhe restava, pois, pedir socorros a Manaus, onde se achavam as autoridades superiores da polícia, mas este proceder avultaria acontecimentos que podiam também ser simplesmente vinganças sem valor dos muitos inimigos que possuía, como os possui, quem conscienciosamente administra a justiça, o que incutiria imotivado terror no espírito dos habitantes da vila.

Para isso evitar, Eustáquio contentou-se com aguardar as circunstâncias do futuro.

Foram-lhe elas favoráveis, chegando ao povoado dois guardas vindos de Uarivan, que foram postos a seu serviço.

Quotidianamente, ao anoitecer, avistava-se os dois soldados subindo silenciosos a picada, a fim de se postarem à porta do subdelegado cujas providências suspenderam, ao menos aparentemente, a série de malvadezas contra ele praticadas.

A vista da sua superfluidade, não duvidou Eustáquio em dispensar os serviços dos policiais, que se retiraram definitivamente para S. João do Príncipe.