índios! ai estão eles!

Um ruído de folhas secas, pisadas, assinalava claramente a aproximação de homens ou animais.

Os negros se tinham erguido e já se metiam pelo mato fugindo. Apareceram então seis homens, saindo dentre dons matagais.

— Por que fogem, medrosos? gritaram para os fugitivos. Somos amigos!

Os pretos voltaram-se, apenas ouviram essas inesperadas palavras. Viram que os recém-chegados não eram índios. Eram indivíduos de cor branca, mal vestidos mas perfeitamente armados.

— Não tenham medo, continuaram os homens brancos, não somos inimigos de vocês.

Os negros animaram-se a se chegar para eles. Pelo instinto de bandidos, adivinhavam que os tais homens não eram muito melhores do que os assassinos de um pobre fazendeiro. Assentaram-se pois como amigos sobre umas raízes, que se alongavam, estorcendo-se fora da terra, e travaram conversa.

Um dos homens brancos, de barbas incultas, sobrancelhas grossas e de maneiras que indicavam o hábito de mandar, encarregou-se de dizer que espécie de gente eram os seus companheiros e ele. Apesar da incorreção da sua linguagem, uma mistura de espanhol com português, deu a conhecer que eram espanhóis, residentes desde longa data no Equador e que finalmente se haviam passado para o Brasil, onde pretendiam continuar a cometer latrocínios, sua única