Antero era um escravo velho, que guardava a casa, e cujo maior defeito era a afeição que tinha a todas as bebidas alcoolizadas.

Em presença dos dois homens de má catadura e feições horrendas, ele mostrou-se rígido, e atirou com o prisioneiro para um quarto úmido e nauseabundo, e mostrou interessar-se vivamente em cumprir as ordens, que recebera. Depois colocou-se à porta, qual fiel cão de fila a quem o dono deixou de guarda à sua propriedade ameaçada por ladrões.

Túlio, entretanto, debatia-se de desesperação encerrado nesse quarto, do qual se não poderia escapar sem cometer um crime, que repugnava-lhe o coração. Impaciente, receoso pela sua sorte, e ainda mais pela de seu benfeitor, contava os minutos, e amaldiçoava a mão que assim o retinha.