suas filhas e mulheres livres, sob pretexto de tratar dos negócios. A princípio aborreceu-me... D. MARIANA – E agora? ERNESTO – Agora compreendo as suas imensas vantagens. D. MARIANA – Ora, Sr. Ernesto, já vê que as velhas do Rio de Janeiro têm sempre algum préstimo. ERNESTO – Que quer dizer, D. Mariana? D. MARIANA – Quero dizer que uma parenta velha que acompanha uma prima bonita serve não só para fazer-lhe companhia, como para receber as confidências de um primo apaixonado. ERNESTO (rindo) – Ora!... Não tem razão! D. MARIANA – Não se ria; é sério! (Sobe.) Aí vem um moço que eu não conheço. ERNESTO (olhando) – Ah! Henrique! D. MARIANA – seu amigo? Deixo-lhe com ele. (Sai.)