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Viva, senhora. D. LUÍSA – Vinha ver se me podia dar alguma coisa! TEIXEIRA – Já? Pois acabou-se o dinheiro que lhe dei? D. LUÍSA – O pecurrucho faz muita despesa! É verdade que o Sr. não tem obrigação de carregar com elas! Mas seu amigo, o pai da criança não se importa. TEIXEIRA – Quem lhe diz que não se importa? Tem família, deve respeitar as leis da sociedade; demais, sabe que eu tomei isto a mim. D. LUÍSA – Sim, Senhor. TEIXEIRA – Espere; vou dar-lhe dinheiro.

CENA XII

ERNESTO, D. LUÍSA

ERNESTO (entra sem ver D. LUÍSA) – Oito meses sem vê-la! D. LUÍSA (adianta-se) –