TEIXEIRA – Ernesto precisa almoçar quanto antes, pois não lhe resta muito tempo para embarcar. JÚLIA – Não é às onze horas? TEIXEIRA – Sim, e já são dez. (Sobe.) ERNESTO (baixo, a JÚLIA) – Não a deixo senão no último momento; hei de aproveitar um minuto. JÚLIA (baixo, a ERNESTO) – Um minuto nessas ocasiões vale uma hora. TEIXEIRA (descendo) – Agora, Ernesto, tão cedo não te veremos por cá! ERNESTO – Daqui a oito meses estou de volta, meu tio. TEIXEIRA – Pois não! Teu pai, na última carta que me escreveu, disse que estava arrependido depois que consentira em que viesses ao Rio, e que pelo gosto dele não voltarás tão cedo. Queixa-se porque tens gasto muito! JÚLIA – Ah! ERNESTO – Meu pai disse isto?