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VERSOS DA MOCIDADE


Hoje, meiga, talvez arrependida, voltas
Procurando em minh’alma um pouco do passado,
Tentando reunir aquelas folhas sôltas
Em que atiraste ao vento um sonho desfolhado.

Não volta ao galho a flor que desprendeste da haste,
Não volta a minha fé. Tu, coração travesso,
Coração de mulher, lembras-te de que amaste...
Eu não mendigo amor! Eu amo-te... e padeço.

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