nem a esse famoso cirio que lá foi fazer à
velha monarchia. Era uma coisa que estava na
ordem das coisas, e que por fôrça havia de
succeder.
Este necessario e inevitavel reviramento
por que vai passando o mundo, hade levar muito
tempo, hade ser contrastado por muita reacção
antes de completar-se...
No entretanto vamos accender os nossos charutos, e deixemos os precintos aristocraticos da ré: á proa, que é paiz de cigarro livre!
Não me lembra que lord Byron celebrasse nunca o prazer de fummar a bórdo. È notavel esquecimento no poeta mais imbarcadiço, mais marujo que ainda houve, e que até cantou o injôo, a mais prosaica e nauseante das miserias da vida! Pois n’um dia d’estes, sentir na face e nos cabellos a brisa refrigerante que passou por cima da agua, em quanto se aspiram mollemente as narcoticas exhalações de um bom cigarro da Havana, é uma das poucas coisas sinceramente boas que ha n’este mundo.
Fummemos!