Oh obrigações d’amor,
obrigações d’amor! se
vós não sois, se vós ja não
sois senão obrigações!..
Não o pensava Carlos, não o cria elle assim: leal e sincero tinha intregue o seu coração á mulher que o amava, que tantas próvas lhe dera d’amor e devoção; que descançava em sua fé, que não existia senão para elle: mulher môça, bella, cheia de prendas e de incantos, mulher de um espirito, de uma educação superior, que atravessára, desprezando-as, turbas de adoradores nobres, riccos, poderosos, para descer até elle, para se intregar ao foragido, pobre, extrangeiro, desprezado.
Quem era essa mulher?
Aonde, como obtivera elle a posse d’essa joia, d’esse talisman com o qual se tinha por tam seguro para não ver na graciosa prima senão?..
Senão o quê?
A innocente criança que alli deixára?
Mas não é verdade isso: outra era a impressão