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— 'Ámanhan é o dia negro... nem eu queria: ámanhan não póde ser, bem sei. Mas, tirado ámanhan, meu Carlos, oh! todos os dias!'

— 'Sim, querido anjo, sim.'

— 'Promettes?'

— 'Juro-t’o.'

— 'Succeda o que succeder?'

— 'Succeda o que... So ha uma coisa que... Mas essa não... não é possivel.'

— 'O que é, Carlos? que póde haver, que póde succeder que te impeça de?..'

Carlos estremeceu... hesitou, corou, fez-se pallido... quiz dizer-lhe a verdade e não ousou...

Porquê?.. E que verdade era essa? Não a direi eu, ja que elle a não disse: fiel e discreto historiador, imitarei a discrição do meu heroe.

Pois era discrição a d’elle?