Capitulo VI. — Próva-se como o velho Camões não teve outro remedio senão misturar o maravilhoso da mylhologia com o do christianismo. — Da-se razão, e tira-se depois ao padre José Agostinho. — No meio d’estas disceptações academico-litterarias vem o A. a descobrir que para tudo é preciso ter fé n’este mundo. Diz-se n’este mundo, porque, quanto ao outro ja era sabido. — Os Lusiadas, Fausto e a Divina-Comedia. — Desgraça de Camões em ter nascido antes do romantismo. — Mostra-se como a Styge e o Cocyto sempre são melhores sitios que o Inferno e o Purgatorio. — Vai o A. em procura do marquez de Pombal, e dá com elle nas ilhas Beatas do poeta Alceu. — Partida de Wist entre os illustres finados. — Compaixão do marquez pelos pobres homens de Ricardo Smith e J. B. Say. — Resposta d’elle e da sua luneta ás perguntas peralvilhas do A. — Chegada a este mundo e ao Cartaxo. 
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Capitulo VII. — Reflexões importantes sôbre o Bois-de-Boulogne, as carruagens de mollas, Tortoni, e o café do Cartaxo. — Dos cafés em geral, e de como são o characteristico da civilização de um paiz. — O Alfageme. — Hecatombe involuntaria immolada pelo A. — Historia do Cartaxo. — Demonstra-se como a Gran’ Bretanha deveu sempre toda a sua fôrça e toda a sua glória a Portugal. — Shakspeare e Laffitte, Milton e Chateaumargot. — Nelson e o principe de Joinville. — Próva-se evidentemente que M. Guizot é a ruina de Albion e do Cartaxo. 
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