adorava, eram os teus olhos verdes que eu tinha
n’alma! Os sentidos todos embriagados d’aquelle
perfume de luxo e civilização que me
cercava, — era
o nosso valle rustico e selvagem o que eu
tinha no coração...
Oh! eu sou um monstro, um aleijão moral devéras, ou não sei o que sou.
Se todos os homens serão assim?
Talvez, e que o não digam.
Joanna, minha Joanna, minha Joanninha querida, anjo adorado da minha alma, tem compaixão de mim, não me maldigas. Não quero que me perdoes, nem tu nem ninguem, que o não mereço: mas que tenhas dó e lástima de mim.
Ai! que isso mereço eu, oh sim.
Deixa-me parar aqui. Falta-me o ânimo para me estar vendo a este terrivel espelho moral em que jurei mirar-me para meu castigo, d’onde estou copiando o horroroso retratto de minha alma que te desenho n’este papel.