sem Odivelas, talvez, mas o imita. Tivemos um cardeal por muito dinheiro. Foi um a espécie de sino monstro da Mafra, que era o orgulho do rei português.
Nós estávamos sentados num banco do Campo de Santana. Tínhamos marcado o encontro ali, para que ele me mostrasse onde ficava exatamente o “Teatro Provisório”. Depois de ter cumprido a promessa, deixamo-nos ficar sentados, apreciando a tarde e conversando.
Em dado momento surgiu, na nossa frente, uma menina bonita, acompanhada da notável complacência das velhas mães das meninas bonitas. Aqueles visitantes do Campo de Santana nos surpreenderam; e a menina bonita, lentamente, passou diante de nós, catando olhares nos escassos frequentadores daquele parque abandonado. Era ovelha tresmalhada; não pertencia ao grupo das que são vistas às vezes naquele jardim. Cheirava a Rua do Ouvidor e ao balcão (bar) de Botafogo. Contudo, nem mesmo ao olhar decrépito de Gonzaga de Sá e ao meu estonteante de plebeísmo ela perdoou. Levou-os para casa, quando desfilou diante de nós vagarosamente. Fiquei-lhe agradecido do fundo do caração...
— Até o dia de hoje, disse-me Gonzaga de