nha Terta de arranjar farpellas para elle e para os filhos. Sinha Terta achara pouca a fazenda, e Fabiano se mostrara desentendido, certo de que a velha pretendia furtar-lhe os retalhos. Em consequencia as roupas tinham sahido curtas, estreitas e cheias de emendas.
Fabiano tentava não perceber essas desvantagens. Marchava direito, a barriga para fóra, as costas aprumadas, olhando a serra distante. De ordinario olhava o chão, evitando as pedras, os tocos, os buracos e as cobras. A posição forçada cançou-o. E ao pisar a areia do rio, notou que assim não poderia vencer as tres leguas que o separavam da cidade. Descalçou-se, metteu as meias no bolso, tirou o paletot, a gravata e o collarinho, roncou alliviado. Sinha Victoria decidiu imital-o: arrancou os sapatos e as meias, que amarrou no lenço. Os meninos puzeram as chinelinhas debaixo do braço e sentiram-se á vontade.
A cachorra Baleia, que vinha atraz, incorporou-se ao grupo. Se ella tivesse chegado antes, provavelmente Fabiano a teria enxotado. E Baleia passaria a festa junto ás cabras que sujavam o copiar. Mas com a gravata e o collari-