pedras na mão, apitara. E Fabiano comera da banda podre. “Desafasta”.
Deu um passo para a catingueira. Se elle gritasse agora “Desafasta”, que faria o policia? Não se afastaria, ficaria collado ao pé de pau. Uma lazeira, a gente podia xingar a mãe delle. Mas então... Fabiano estirava o beiço e rosnava. Aquella coisa arreada e achacada mettia as pessoas na cadeia, dava-lhes pancada. Não entendia. Se fosse uma criatura de saude e muque, estava certo. Emfim apanhar do governo não é desfeita, e Fabiano até sentiria orgulho ao recordar-se da aventura. Mas aquillo... Soltou uns grunhidos. Por que motivo o governo aproveitava gente assim? Só se elle tinha receio de empregar typos direitos. Aquella cambada só servia para morder as as pessoas inoffensivas. Elle, Fabiano, seria tão ruim se andasse fardado? Iria pisar os pés dos trabalhadores e dar pancada nelles? Não iria.
Approximou-se lento, fez uma volta, achou-se em frente do policia, que embasbacou, apoiado ao tronco, a pistola e o punhal inuteis. Esperou que elle se mexesse. Era