Fabiano curou no rasto a bicheira da novilha raposa. Levava no aiol um frasco de creolina, e se houvesse achado o animal, teria feito o curativo ordinario. Não o encontrou, mas suppoz distinguir as pisadas delle na areia, baixou-se, cruzou dois gravetos no chão e rezou. Se o bicho não estivesse morto, voltaria para o curral, que a oração era forte.

Cumprida a obrigação, Fabiano levantou-se com a consciencia tranquilla e marchou para casa. Chegou-se á beira do rio. A areia fofa cançava-o, mas ali, na lama secca, as alpercatas delle faziam chapchap, os badalos dos chocalhos que lhe pesavam no hombro, pendurados em correias, batiam surdos. A cabeça inclinada, o espinhaço curvo, agitava os braços para a direita e para a esquerda. Esses movimentos eram inuteis, mas o vaqueiro, o pae do vaqueiro, o avô e outros antepassados mais antigos haviam-se acostumado a percorrer veredas, afas-