(Maria) — “Alma, já que me chamaste,
Na presença te cheguei,
Tú falaste com fiança
Neste nome que eu tomei,
No nome de meu filhinho
Que no ventre carreguei.”

(Alma) — “Ai, Senhora, Virgem Pura,
Padroeira mãe dos home,
Valei-me nesta agonia,
Nesta sorte que consome,
Sempre vejo protegido
Quem recorre a vosso nome.”

(Cão) — “Como elle está com ponta
Só pra illudir a Maria,
Com tantos annos de vida
Nome delia nem sabia,
Só sabia decorado
Era praga e harizia.

(Maria) — “Alma, tú nunca assististe,
Nem ao menos um momento,
Dentro dum logar sagrado
Onde houvesse um Sacramento,
Que tú ouvisses meu nome
Com grande contentamento?...

(Alma) — “Senhora, eu passando, um dia,
Numa casa de oração,
EU, vendo o povo lovando
A vossa consagração,
Eu ouvi com muito gosto
Com meus dois joelho no chão.”

(Cão) — “Já Maria está puxando,
A coisa se desmantela,
Aquillo nunca se deu,