Escute, excelentíssima: — Que aragens
Traz do árvoredo a fresca romaria;
Como este sol é rubro de alegria,
Que tons de luz nas límpidas paisagens.
Pois beba este ar e goze estas viagens
Das brancas aves, sinta esta harmonia
Da natureza e deste alegre dia
Que resplandece e ri-se nas ervagens.
Deixe lá fora estrangular-se o mundo...
Encare o céu e veja este fecundo
Chão que produz e que germina as flores.
Vamos, senhora, o braço à primavera,
E numa doce música sincera,
Cante a balada eterna dos amores...