Empregando essas (analogias), Eufrates o Perático, e Acembes[1] o Caristiano, e o resto da multidão desses especuladores, impondo sistemas diferentes da doutrina da verdade, falam de uma sedição de éons, e de uma revolta dos poderes bons sobre os maus, e de um tratado de paz dos éons bons com os maus, chamando-os de Taparchai e Proastioi, e muitos outros nomes. Mas a heresia completa, como descrita por ele, eu devo explicar e refutar quando formos tratar deste assunto (éons). Mas agora, cuidando para que ninguém considere as opiniões propostas pelos caldeus seguras e confiáveis, nós não devemos hesitar fornecer uma refutação breve destes, estabelecendo que a arte fútil é calculada para enganar e cegar a alma, fazendo-a acreditar em vãs expectativas. E nós tratamos desse caso não com experiência da arte, mas com princípios práticos. Aqueles que praticam a arte, sendo discípulos dos caldeus, e transmitindo mistérios com a intenção de os homens deixar atônitos, forjaram dos caldeus as suas heresias, tendo (meramente) mudado os nomes. Mas sendo que, estimando (eles) a arte astrológica como poderosa, e avaliando os testemunhos de seus patronos, eles tentam ganhar crédito por suas próprias conclusões, nós devemos agora, como parece útil, provar que a arte astrológica é indefensável, e a nossa intenção é invalidar isso e o sistema perático, como um ramo crescendo de uma raiz instável.
Notas
editar- ↑ Ou "Celbes" ou "Ademes". A primeira forma é usada no livro v. c, viii.; a segundo em x. c. vi.