As distâncias comuns aos círculos e esferas, e às profundezas, são calculadas por Arquimedes. Ele calcula o perímetro do Zodíaco em 447.310.000 estádios; então segue um linha reta do centro da Terra até as mais distantes superfícies, que seriam um sexto do número supracitado, menos do que quatro miríades de estádios, que é a distância do centro da Terra até sua superfície. E da órbita de Saturno até o da Terra, a distância seria de 2.226.912.711 estádios; e da órbita de Júpiter até a da Terra, 502.770.646 estádios; e da de Marte até a da Terra, 132.418.581 estádios. Do Sol até a Terra, 121.604.454 estádios; e de Mercúrio até a Terra, 526.882.259 estádios; e de Vênus até a Terra, 50.815.160 estádios[1].
Notas
editar- ↑ Ver nota. Feitas as alterações, as distâncias são: perímetro do Zodíaco, 80.515.800km; de Saturno até a Terra, 400.844.287km; de Júpiter até a Terra, 90.498.716km; de Marte até a Terra, 23.835.344km; do Sol até a Terra 21.888.801km (a distância média real é de 149.597.871km); de Mercúrio até a Terra, 94.838.806km; de Vênus até a Terra, 21.888.801km. A utilização destes números era vital para estabelecer as relações astrológicas e prever o seu signo. A precisão destes números pode ser incerta, devido à dificuldade de se traduzir números do grego antigo para uma língua atual, devido à inexistência de algarismos próprios para números, mas parece indicar que não houve falha na tradução. Um novo argumento contra a astrologia pode ser citado aqui: hoje, com o advento de sensores capazes de dar uma medida praticamente exata de distâncias na astronomia, essas distâncias acabam sendo preteridas, e assim, a astrologia acaba sendo comprovada como falsa, por seus cálculos estarem errados.