Na Antiguidade os que atuavam pelo Tao
Estavam sutilmente penetrados no místico
Tão profundamente que eram irreconhecíveis
E por serem irreconhecíveis força-se a descrever seu aspecto exterior.
Cautelosos! Como quem cruza águas no inverno!
Vacilantes! Como quem teme vizinhos dos quatro lados!
Reverentes! Como hóspedes!
Evanescentes! Como o gelo que derrete!
Genuínos! Como a lenha não trabalhada!
Abertos! Como o vale !
Opacos! Como a água escura!
Quem pode, no repouso, clarear pouco a pouco o escuro ?
Quem pode, no movimento, produzir pouco a pouco a paz ?
Quem guarda o Tao não deseja o muito
E por não buscar o muito pode renovar-se.