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Julho 1871.

Ninguém até hoje precisou bem a razão real e íntima deste fenómeno; e o motivo

é que ninguém sabe, com verdade e nitidez, a maneira como foi constituído este ministério ilustre.

Para fornecer, pois, a explicação crítica desse caso instrutivo, aqui revelamos a organização do ministério tal como a impuseram as circunstâncias partidárias, as dificuldades de acordo, e a justa repugnância que todo o cidadão decoroso tem em se associar à acção que se chama governar o País.

O ministério foi assim composto:

Presidente do Conselho — Marquês de Ávila e Bolama;

Ministro dos Estrangeiros — Marquês de Ávila e Bolama;

Ministro do Reino — Marquês de Ávila e Bolama;

Ministro da Fazenda — Marquês de Ávila e Bolama, sob o pseudónimo de —

Carlos Bento da Silva;

Ministro das Obras Públicas — Marquês de Ávila e Bolama, sob o simpático e suposto nome de — Visconde de Chanceleiros;

Ministro da Justiça — Marquês de Ávila e Bolama, sob o anagrama — Só Vargas;

Ministro da Guerra - — Marquês de Ávila e Bolama, sob a denominação verdadeiramente inexplicável de — José de Morais Rego.