Não a face do Cristo, a macilenta
Face do Cristo, a dolorosa face...
O martírio da Cruz passou fugace
E este Martírio, esta Paixão é lenta.
Um vivo sangue a face te ensangüenta,
Mais vivo que se o Deus o derramasse;
Porque esta vã paixão, para que passe,
É mister dos Titãs a luta incruenta.
Se tu, Visão da Luz, Visão sagrada
Queres ser a Verônica sonhada,
Consoladora dessa dor sombria
Impressa ficara no teu sudário
Não a face do Cristo do Calvário
Mas a face convulsa da Agonia!