"Doida não!" Antes vítima/Uma prova esmagadora

Uma prova esmagadora
 

 

A natureza é a verdadeira psiquiatra, o verdadeiro código da psicologia e da sciência fisionomogónica.

Antes das revelações colhidas na análise dos traços delicados e expressivos da condenada, frisemos um detalhe importante. A snr.a D. Maria Adelaide Coelho tem 49 anos. E a despeito da idade, das amarguras e das privações, conserva um viço de espiritual mocidade.

Esse viço de mulher franzina e gentil, dotada de subtil e fina vivacidade, não se confunde com frescuras de matronas gordas e materialmente luzídias. É uma frescura quasi infantil, uma graça incorpórea, etérica. É aquele género de beleza fluidica emanando de naturezas semi-desmaterialisadas, e que atrai como um iman invencível. É emfim a frescura de alma que se denomina nó-energia evaporando-se da beleza interior como fragrância subtil de aromas perturbantes que se exála de uma anfora esbelta.

Naturezas favorecidas dêstes dons, revelam bondade, sentimentos raros, predilecções superiores. Ha nelas uma reserva de fluidos magnéticos. No microscomos do seu ser, ha singulares acumulações de energia psíquica que se renova á medida que se consome. São os predestinados que abrem caminho á corrente das ideias pelos seus dons medianimicos.

E o seu coração é um acumulador de electroides vibratórios destinados a repercutir-se nas multidões, no mesmo gràu de espiritualidade que é a graça ritimica do seu porte, o traço fino das suas feições, o brilho atractivo do seu olhar, o vico milagroso do seu semblante animado de extranha e dominadora sedução.