Alberto Caeiro | |
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Nascimento | 15 de abril de 1889 Lisboa |
Morte | 1915 (26 anos) |
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Alberto Caeiro é considerado o mestre dos heterónimos de Fernando Pessoa, apesar da sua pouca instrução. Poeta complexo e enigmático, ligado à natureza, despreza e repreende qualquer tipo de pensamento filosófico, afirmando que pensar retira a visão, não o permite ver o mundo tal qual este lhe foi apresentado: simples e belo. Afirma que ao pensar, entra num mundo complexo e problemático, onde tudo é incerto e obscuro. Abaixo estão listados os poemas do Alberto Caeiro, alguns compilados em livros como O Guardador de Rebanhos, O Pastor Amoroso, Poemas Inconjuntos e Fragmentos.
Nota: Alguns poemas são pequenos fragmentos de poemas maiores.
- Biografia na Wikipédia
Poemas
editar- A água chia no púcaro que elevo à boca
- Aceita o universo
- Acho tão natural que não se pense
- Acordo de noite subitamente
- A criança que pensa em fadas
- A espantosa realidade das cousas
- Agora que sinto amor
- A guerra que aflige com seus esquadrões
- AH! Querem uma luz melhor
- A manhã raia
- Antes o vôo da ave, que passa e não deixa rasto
- A neve pôs uma toalha calada sobre tudo
- A noite desce, o calor soçobra um pouco
- Ao entardecer, debruçado pela janela
- Aquela senhora tem um piano
- As bolas de sabão que esta criança
- As quatro canções que seguem
- Assim como falham as palavras
- Às vezes, em dias de luz perfeita e exacta
- Bendito seja o mesmo sol em outras terras
- Como quem num dia de Verão abre a porta
- Como um grande borrão de fogo sujo
- Como uma criança antes de a ensinarem a ser grande
- Creio que irei morrer
- Criança desconhecida e suja brincando à minha porta
- Da mais alta janela da minha casa
- Da minha aldeia vejo quanto a terra
- Deito-me ao comprido na erva
- De longe vejo passar no rio um navio
- Deste modo ou daquele modo
- Dizem que em cada coisa uma coisa oculta mora
- Dizes-me: tu és mais alguma cousa
- E há poetas que são artistas
- É noite
- Entre o que vejo de um campo e o que vejo de outro campo
- Esta tarde a trovoada caiu
- Estas quatro canções, escrevi-as estando doente
- Estas verdades não são perfeitas porque são ditas
- Estou doente
- Eu nunca guardei rebanhos
- Eu queria ter o tempo e o sossego suficientes
- Falas de civilização, e de não dever ser
- Falaram-me os homens em humanidade
- Gozo os campos sem reparar para eles
- Há metafísica bastante em não pensar em nada
- Hoje de manhã saí muito cedo
- Last poem
- Leram-me hoje S. Francisco de Assis
- Leve, leve, muito leve
- Li hoje quase duas páginas
- Meto-me para dentro, e fecho a janela
- Não basta abrir a janela
- Não me importo com as rimas
- Não sei o que é conhecer-me
- Não tenho pressa
- Não tenho pressa: não a têm o sol e a lua
- Navio que partes para longe
- Nem sempre sou igual no que digo e escrevo
- No dia brancamente nublado entristeço
- No entardecer dos dias de Verão, às vezes
- Noite de São João
- No meu prato que mistura de Natureza!
- Num dia excessivamente nítido
- Num meio-dia de fim de Primavera
- Nunca busquei viver a minha vida
- Nunca sei
- O amor é uma companhia
- O espelho reflecte certo
- Olá, guardador de rebanhos
- O luar através dos altos ramos
- O luar quando bate na relva
- O maestro sacode a batuta
- O meu olhar é nítido como um girassol
- O meu olhar azul como o céu
- O mistério das cousas, onde está ele?
- Ontem à tarde um homem das cidades
- Ontem o pregador de verdades dele
- O pastor amoroso perdeu o cajado
- O Penúltimo Poema
- O que nós vemos das cousas são as cousas
- O que ouviu os meus versos
- O quê? Valho mais que uma flor
- Os pastores de Virgílio tocavam avenas e outras cousas
- O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
- O único mistério do Universo é o mais e não o menos
- O Universo não é uma idéia minha
- Para além da curva da estrada
- Passa uma borboleta por diante de mim
- Passei toda a noite
- Passou a diligência pela estrada, e foi-se
- Pastor do monte, tão longe de mim com as tuas ovelhas
- Patriota? Não: só português
- Pensar em Deus é desobedecer a Deus
- Pétala dobrada para trás da rosa
- Pobres das flores dos canteiros dos jardins regulares
- Pouco a pouco o campo se alarga e se doura
- Pouco me importa
- Primeiro prenúncio de trovoada de depois de amanhã
- Quando a erva crescer em cima da minha sepultura
- Quando está frio no tempo do frio
- Quando eu não te tinha
- Quando tornar a vir a Primavera
- Quando vier a Primavera
- Quem me dera que a minha vida fosse um carro de bois
- Quem me dera que eu fosse o pó da estrada
- Rimo quando calha
- Se às vezes digo que as flores sorriem
- Se depois de eu morrer
- Se eu morrer novo
- Se eu pudesse trincar a terra toda
- Seja o que for que esteja no centro do Mundo
- Sempre que penso uma coisa, traio-a
- Se o homem fosse, como deveria ser
- Se quiserem que eu tenha um misticismo
- Sim: existo dentro do meu corpo
- Sim, talvez tenha razão
- Só a natureza é divina
- Sou um guardador de rebanhos
- Todas as opiniões que há sobre a Natureza
- Todas as teorias, todos os poemas
- Todos dias agora acordo com alegria e pena
- Tu, místico, vês uma significação em todas as cousas
- Última estrela a desaparecer antes do dia
- Um dia de chuva
- Uma gargalhada de rapariga soa do ar
- Um renque de árvores lá longe, lá para a encosta
- Vai alta no céu a lua da Primavera
- Verdade, mentira, certeza, incerteza
- Vive