POMPEI (cidade greco-romana destruída pelo Vesúvio, Arqueologia) → Vulcano
A cidade italiana de "Pompei" tem uma longa história, ligada aos estudos arqueológicos, à cultura latina e ao vulcão Vesúvio, que se ergue, majestoso, sobre a baia de Nápoles. Originariamente, era uma cidade osca cuja história remonta ao séc. VI a.C. Sucessivamente, sofreu a dominação etrusca e da Grécia, tornando-se colônia do Império de Roma no fim do I séc. a.C. Era o local favorito de veraneio da elite romana, quando, no ano de 79 d.C., uma imprevista e violenta erupção do Vesúvio soterrou a cidade, cobrindo-a com um manto de pedras e cinzas vulcânicas. Inúmeros habitantes morreram repentinamente. Conforme conta o historiador latino Tácito, o cientista romano Plínio, o Velho, morreu na tentativa de socorrer os supérstites da tragédia. Somente a partir do ano de 1748, quando começaram as primeiras escavações, a cidade começou a ser redescoberta, continuando os trabalhos por mais de um século. As escavações revelaram um fato assombroso: foram encontrados quase intactos palácios, templos, casas, lojas dos dois lados de ruas calçadas de pedras e até cadáveres de homens e de animais petrificados. Com base nas descobertas científicas se conseguiu reconstruir a antiga cidade de Pompei, segundo um traçado em xadrez. Os sítios arqueológicos mais visitados por estudiosos e turistas são: a rua do Fórum no centro da cidade, o arco de Calígula, os templos de Júpiter, de Apolo e dos deuses Lares, a cúria, o auditório, o anfiteatro, várias casas de patrícios com seus átrios e afrescos, com decorações que vão do estilo clássico grego até configurações tão grotescas que parecem surrealistas. As escavações forneceram um depoimento completo e emocionante da vida da Antiguidade greco-romana, impresso nos monumentos, nas fachadas, nos mosaicos, nos objetos de uso e de arte.