As unhas perigosas da bronquite
Nas tuas carnes flácidas e moles,
Não deixarão que o teu amor palpite,
Nem que os olhares pela esfera roles...
É fatal a moléstia — só permite
Que te acabes por fim, e que te estioles,
Sem que em teu peito um coração se agite,
Sem que te animes, sem que te consoles.
Vai-se extinguindo a polpa dessas faces!
Mas se ainda hoje em mim acreditasses,
Como no tempo musical de outrora,
Me seguirias com pequeno esforço,
Das serranias através do dorso,
Pela saúde dos vergéis afora!