Galeria:Obras poeticas de Claudio Manoel da Costa (Glauceste Saturnio) - Tomo I.djvu
Advertencia Claudio Manoel da Costa. — Sua vida e suas obras Bibliographia Chronologia Documentos SONETOS
A cada instante, Amor, a cada instante Adeos, Idolo bello, adeos, querido Altas serras, que ao Ceo estaes servindo Apenas rebentava no Oriente Apre Giano il grgn Templo; orrido, e nero Apressa-se a tocar o caminhante Aquella cinta azul, que o Ceo estende Aquelle, que enfermou de desgraçado Aqui sobre esta pedra aspera, e dura Assim como o Pastor, tambem o pobre A vós, canoras Ninfas, que no amado Ai de mim! Como estou tão descuidado! Ai Nize amada! Se este meu tormento Bella imagem, emprego idolatrado Brandas ribeiras, quanto estou contente Breves horas, Amor, ha, que eu gozava Breves horas, que em rapida porfia Campos, que ao respirar meu triste peito Clara fonte ; teu passo lisongeiro Continuamente estou imaginando Corino, vai buscar aquella ovelha De cosi degno Eroe la Regia fronte De um ramo desta faia pendurado Deixa, que por um pouco aquelle monte Deixemos-nos, Algano, de porfia Del tuo Fileno a la incerata avena Destes penhascos fez a natureza Dolci compagni mi i, dolce mia cura Dolce parole, or piu non siete quelle Emfim te heide deixar, doce corrente Em profundo silencio já descança Entre este álamo, ó Lize, e esta corrente Erra d’intorno a me l'ombra onorata Esci d’inganno, ó Nice ; io non t’adoro Este é o rio, a montanha é essa Estes braços, Amor, com quanta gloria Estes os olhos são da minha amada Eu cantei, não o nego, eu algum dia Eu ponho esta sanfona; tu, Palemo Fatigado da calma se acolhia Faz a imaginação de um bem amado Fermoza é Daliana ; o seu cabello Fermozo, e manso gado, que pascendo Guarda, ó tronco, este funebre letreiro Ha quem confie, Amor, na segurança Já me enfado de ouvir este alarido Já rompe, Nize, a matutina Aurora Ingrata foste, Eliza ; eu te condemno Injusto Amor, se de teu jugo izento Junto desta corrente contemplando Léa a posteridade, ó patrio Rio Lembrado estou, ó penhas, que algum dia Memorias do presente, e do passado Misera rimembranza che mai tenti? Morféo doces cadêas estendia Musas, canoras Musas, este canto Nada póde escapar do golpe avaro Não de Tigres as testas descarnadas Não ha no mundo fé, não ha lealdade Não se passa, meu bem, na noite, e dia Não te assuste o prodigio : eu, Caminhante Não te cases com Gil, bella Serrana Não vês, Lize, brincar esse menino Não vês, Nize, este vento desabrido Neste álamo sombrio, aonde a escura Ninfas gentis, eu sou o que abrazado Ninfas, que sobre a espuma prateada Nize? Nize? onde estás? Aonde espera Non lasciarmi, crudel ; quella, ch’io rendo Non ho valor, che basti ; io corro in vano Non parlarmi d’amor, ingrata Nize Onde estou! Este sitio desconheço Os olhos tendo posto, e o pensamento Ou já sobre o cajado te reclines Para cantar de Amor tenros cuidados Parece, ou eu me engano, que esta fonte Pastores, que levais ao monte o gado Piedozos troncos, que a meu terno pranto Polir na guerra o barbaro Gentio Pouco importa, formoza Daliana Quando cheios de gosto, e de alegria Quando, formoza Nize, dividido Que feliz fora o mundo, se perdida Que inflexivel se mostra, que constante Que molesta lembrança, que cançada Que tarde nasce o Sol, que vagarozo Quem chora auzente aquella formozura Quem deixa o trato pastoril, amado Quem es tu ? Ai de mim ! Eu reclinado Quem se fia de Amor, quem se assegura Questo, che la mia Musa oggi a te rendi Se á memoria trouxeres algum dia Se este tronco adorado dos Pastores Se os poucos dias, que vivi contente Se sou pobre Pastor, senão governo Sombrio bosque, sitio destinado Sonha em torrentes d’agoa o que abrazado Sorpreso de cosi sonori accenti Sou Pastor, não te nego; os meus montados Sposi felici, per la vostra face Toda a mortal fadiga adormecia Torno a ver-vos, ó montes ; o destino Traidoras horas de enganozo gosto Tu, Ninfa, quando eu menos penetrado Tu, sonora corrente, fonte pura Valha-te Deos, cansada fantazia EPICEDIOS
I. — A’ morte do Senhor Conde de Bobadella II. — A’ morte de Salicio III. — A’ morte de um Amigo ROMANCE HEROICO
Ao Senhor Jozé Gomes de Araujo FABULA
Do Ribeirão do Carmo ECLOGAS
III. — Albano XIV. — Alcino XII. — Amarillis X. — Angelica V. — Aruncio XV. — Beliza, e Amarillis XI. — Dalizo VI. — Eulino VII. — Fido II. — Fileno XVIII. — Franceliza IX. — Laura XX. — Lira XVII. — Lize IV. — Lysia I — Os Maioraes do Tejo XVI. — Pescadores VIII. — Polifemo XIII. — Silvio XIX. — Vida do campo EPISTOLAS
I. — Alcino a Fileno III. — Dalizio a Salicio V. — Eurillo a Alcido II. — Fileno a Algano IV. — Melizo a Salicio VI. — Silvio a Algano |