VII
D. Alda
(Lied moderno)
Hoje D. Alda madrugou. A’s costas
Solta a opulenta cabelleira de ouro,
Nos labios um sorriso de alegria,
Vae passear ao jardim; as flores, postas
Em longa fila, alegremente, em coro,
Saudam-n’a: „Bom dia!“
D. Alda segue... Segue-a uma andorinha;
Com seus raios de luz o sol a banha;
E D. Alda caminha...
Uma porção de folhas a acompanha...
Caminha... Como um fulgido brilhante,
O seu olhar fulgura.
Mas — que cruel! — ao dar um passo adeante,
Emquanto a barra do roupão sofralda,
Pisa um cravo gentil de lactea alvura!
E este, sob os seus pés, inda murmura:
„Obrigado, D. Alda.“